No Canadá, as fazendas obtêm cerca de metade de sua receita de animais ou produtos de origem animal. A proteção e a saúde deste recurso são de responsabilidade dos veterinários e dos órgãos governamentais criados para esse fim. Os veterinários tratam do tratamento e prevenção de doenças nativas dos animais de criação. Tendo como objetivo principal o benefício económico do proprietário, o tratamento deve, portanto, ter em conta os custos e ser realizado rapidamente para que o animal não sofra desnecessariamente.
O veterinário enfatiza a prevenção de doenças e métodos ideais de criação ( ver ANIMAIS, CRIAÇÃO ). Ele deve ter habilidades em diagnóstico, cirurgia, práticas reprodutivas, terapia medicamentosa e análise de dados de produção. Na medicina preventiva, medir, avaliar e analisar o rendimento da produção permite monitorar a saúde de cada animal e do rebanho.
A Agriculture Canada é responsável por uma importante legislação que protege o gado canadense de doenças notificáveis (por lei), bem como de doenças exóticas, como febre aftosa ou peste suína africana. Animais de outros lugares representam uma ameaça constante porque correm o risco de transmitir doenças exóticas contagiosas. O notável sucesso do departamento no controle dessas doenças abre mercados internacionais para o gado canadense.
Os programas federais também visam controlar ou eliminar doenças indígenas importantes, como raiva, tuberculose, brucelose (aborto epizoótico). A este respeito, 1985 marca um ponto de viragem porque foi o ano em que a população bovina canadiana foi declarada livre de brucelose. Os veterinários federais também garantem a qualidade e segurança dos produtos de origem animal por meio da inspeção da carne ( ver LEGISLAÇÃO ALIMENTAR ).